Segurança Patrimonial e a relação com o aumento das vendas on-line
Quando se trata de segurança patrimonial, é importante considerar uma série de fatores que envolvem a proteção de um ambiente, seja ele domiciliar ou corporativo. E no que diz respeito às companhias, é extremamente necessário investir neste tipo de serviço, dado o valor de seus produtos e, acima de tudo, a forma como o roubo destas mercadorias pode impactar diretamente nos lucros do seu negócio.
Por esta razão, em um período tão forte de vendas virtuais, como tem sido o ano de 2020, este tipo de preocupação se expandiu para as corporações que lidam com este segmento de atuação. Afinal, quanto mais os consumidores parecem interessados nas compras a distância, mais os criminosos têm visto esta prática como uma oportunidade valiosa de intervenção e, acima de tudo, de lucratividade ilícita.
Por isso, se você quer continuar com suas vendas, mas precisa reforçar a sua segurança, acompanhe agora mesmo esta leitura e compreenda um panorama completo acerca deste problema tão recorrente em todo o país.
O aumento das vendas on-line e seu impacto na segurança
Com a pandemia, muitos consumidores se viram momentaneamente trancafiados dentro de casa. Isso desencadeou um aumento nas compras que pudessem ser feitas sem o contato físico.
Dessa maneira, de acordo com a IstoÉ, a situação vivenciada fez com que o e-commerce brasileiro explodisse e, respaldado pela Canal Tech, foi comprovado que houve um aumento de 100% no consumo – o que é um número surpreendente para os padrões vivenciados até então em toda a nação.
Logo, em um cenário como este, acredita-se que, em poucos meses, o país evoluiu o correspondente a mais de dez anos no segmento. E esta estatística, naturalmente, levou diversos empreendedores e investidores a seguirem para este ramo, criando e-commerces de suas lojas, investindo no delivery e até apostando em marketplaces que pudessem ajudar a manter as vendas, apesar do período de crise.
O problema, contudo, é que, ao passo em que os empresários viam esta alternativa como uma forma eficaz de sobrevivência, os criminosos também enxergaram uma oportunidade. Dessa forma, seu foco de atenção foi realocado para as empresas que lidavam com estas negociações, o que fez com que houvesse uma relação palpável entre o aumento das vendas e o aumento da criminalidade.
Como a falta de segurança pode prejudicar as organizações?
De acordo com uma pesquisa divulgada pela Folha de São Paulo, os roubos e furtos aos quais muitas empresas estão expostas podem ser responsáveis por levar cerca de 1,5% do faturamento anual das organizações. E este valor, é claro, não é tão pequeno quanto parece.
A realidade é que, tomando como base os valores disponibilizados pelo BNDS, as companhias podem ter faturamentos de:
– Microempresa: até R $ 360 mil por ano;
– Pequena Empresa: de R $ 360 mil a R $ 4,8 milhões;
– Média Empresa: de R $ 4,8 milhões a R $300 milhões;
– Grande Empresa: acima de R$ 300 milhões.
Logo, é possível estimar que, tomando os valores máximos e mínimos, este déficit pode variar entre as quantias de R$ 5.400,00 a R$ 4.500.000,00 anualmente, o que é uma proporção alarmante para muitos investidores brasileiros.
A proteção patrimonial nas empresas responsáveis
Antes da pandemia, a realidade era que as quadrilhas voltadas para o roubo tinham como enfoque principal as pessoas na rua e os estabelecimentos que estivessem abertos durante o período de funcionamento. No entanto, com o aparecimento do vírus, muitas pessoas se recolheram e algumas empresas precisaram ser fechadas. Logo, houve uma limitação neste campo de atuação.
Com isso, os bandidos precisaram voltar sua atenção para as companhias que ainda estivessem (por alguma razão) mantendo suas operações, como era o caso das que estavam trabalhando com o comércio virtual. Assim, os locais de armazenamento destes produtos se tornaram um verdadeiro chamariz e, claro, os criminosos souberam aproveitar a deixa.
Para se ter uma ideia, segundo o Instituto de Segurança Pública, houve cerca de 845 roubos a estabelecimentos comerciais apenas nos meses de março a junho (antes da reabertura das lojas), no estado do Rio de Janeiro. Com isso, é possível analisar que estes ambientes estavam sob alta vulnerabilidade, demandando de uma intensificação em sua segurança patrimonial e, mais do que isso, de estratégias eficazes.
Atualmente, há empresas especializadas nesta empreitada, como o Grupo Macor, observando todo o empreendimento para analisar brechas na segurança, pensar como o criminoso e encontrar erros que poderiam facilitar seu acesso ao local. Assim, atrelando tecnologia e expertise, as equipes conseguem elaborar soluções imprescindíveis e alcançar resultados que auxiliam ao máximo na proteção destes ambientes.
O reforço necessário na logística com o aumento das vendas
Contudo, não pense que apenas os galpões e estoques são alvos destes delitos. Ainda de acordo com o ISP, neste mesmo período ocorreram 1.561 roubos a cargas no Rio de Janeiro, o que fez do transporte destes produtos uma oportunidade única para que as quadrilhas interceptassem objetos de alto valor – como celulares, notebooks, tablets e até mesmo produtos de beleza e medicamentos.
Neste contexto, uma escolta armada aparece como uma alternativa importante e necessária, especialmente em um país que, até agora, já contabiliza mais de 3.838 casos como este e tem chances consideráveis de ultrapassar a marca de cinco mil roubos semelhantes.
Dessa maneira, contar com uma equipe que possa analisar toda a rota, fazer o rastreamento veicular, realizar o gerenciamento de risco e, acima de tudo, identificar falhas e brechas para antecipar problemas durante o trajeto é algo indispensável. Afinal, os problemas de segurança na logística não correspondem apenas à perda do produto, mas também à integridade física e mental dos colaboradores que estão no veículo.
Conclusão
Diante de tudo o que foi visto anteriormente, pode-se afirmar que o crescimento das vendas on-line abriu, sim, um precedente para que as quadrilhas e organizações criminosas vissem nesta pratica uma oportunidade de lucro ilícito.
Ainda assim, com a implementação de estratégias e soluções voltadas para a segurança patrimonial, é possível estabelecer métodos tecnológicos e qualitativos que venham a reforçar este segmento. Logo, há maneiras de garantir a seguridade não apenas dos produtos, como também de seus locais de armazenamento e de tudo o que envolver a sua logística.
Vale lembrar que este investimento pode trazer inúmeras vantagens para a sua companhia, como um retorno financeiro baseado na equação ROSI (Return Of Security Investments), que aponta que investir em segurança pode resultar em prevenção de perdas e gerar benefícios para a corporação. Implemente esta prática hoje mesmo e saiba como ela pode ajudar você.
Gostou do nosso artigo sobre “Segurança Patrimonial e a relação com o aumento das vendas on-line”? Aproveite e leia também no Blog da Macor: https://www.macor.com.br/news/o-que-e-a-seguranca-patrimonial-e-como-ela-atua/