Existe um objetivo em comum em todas as empresas ou pessoas que buscam serviços de segurança privada: oferecer o máximo de proteção para aquilo que lhe é caro. Mercadorias, materiais especiais, cargas de valor ou mesmo pessoas podem ser motivo da contratação de uma segurança especializada. Mas a contratação dos serviços precisa ser feita de forma atenta para não cair em golpes. Continue a leitura e descubra como você pode identificar sinais de que uma empresa de segurança privada não é confiável além de atender como o a Lei pode te ajudar a reconhecer as empresas idôneas.
Os riscos de contratar uma empresa de segurança clandestina
Existe uma série de perigos ao contratar uma empresa de segurança privada que age fora da Lei. E quando falamos em legislação é preciso trazer uma informação que nem todos sabem, mas é primordial para este ramo. A segurança privada é regulamentada pela Lei Federal 7.102/83 e a profissão de vigilante deve obedecer o que está disposto na Lei Federal 7.102/83. De acordo com a nossa legislação, para atuar no Brasil a empresa de segurança privada deve possuir uma autorização da Polícia Federal (PF).
Sendo assim, a empresa que não cumprir este requisito é enquadrada como clandestina pela Lei. E neste ponto já é possível notar alguns riscos na hora de contratar uma empresa de segurança privada clandestina. Não contar com a autorização da PF já implica em uma maior dificuldade de órgãos públicos como o Ministério da Justiça e as Secretarias de Segurança Pública em fiscalizar as atividades dessas empresas. Além disso, estas empresas não autorizadas pela PF podem colocar em risco os bens do contratante, a sociedade como um todo e à vida do próprio contratante.
Juntamente com a autorização da PF, outra exigência legal é que os vigilantes tenham sido aprovados em um curso autorizado de formação de vigilante. Além de atender ao conteúdo programático, o vigilante precisa ser aprovado nos exames físico, mental e psicotécnico. Ao exercer a profissão, o vigilante precisa ainda fazer o curso de reciclagem a cada dois anos, não ter antecedentes criminais, ter a Carteira Nacional de Vigilantes que é expedida pela PF, entre outros critérios.
Por que a Lei é rígida na segurança privada?
Atender a todas essas exigências visa regulamentar as empresas e profissionais e também busca munir as equipes de vigilância de todo o conhecimento necessário para agir corretamente nas situações cotidianas e também nas adversas. Além disso, os aparatos legais visam afastar:
- Vigilantes que não são idôneos tendo acesso privilegiado a informações e rotina do local;
- Desvio daquilo que devia estar sob proteção do vigilante e da empresa de segurança privada;
- Falta de qualificação e treinamento técnico, podendo colocar em risco a operação e seus envolvidos;
- Equipamentos de origem duvidosa ou irregular, contrabandeados ou roubados, especialmente aqueles que carecem de registro especial.
O que considerar ao contratar uma segurança privada
Após conhecer os riscos de cair em golpes relacionados a contratação de segurança privada clandestina, é hora de saber como evitar ciladas.
Antes de tudo, use a Lei a seu favor! Peça a documentação comprobatória de que a empresa que você deseja contratar é idônea. Neste caso, o documento principal é aquele emitido pela PF, que permite a atuação da empresa, além dos certificados dos vigilantes.
Tome cuidado também com empresas que fogem muito do padrão do mercado no quesito preço. Existe um custo para obter as certificações e treinar vigilantes, então empresas clandestinas podem tentar persuadir novos clientes com preços baixos, já que não têm os custos habituais da operação.
Autônomos não podem ser vigilantes! Apenas empresas podem oferecer os serviços de segurança privada e apenas se obedecerem a todos os critérios já mencionados. Os vigilantes, por sua vez, devem estar atrelados a uma empresa para poder exercer a profissão. Sendo assim, neste ramo não há profissionais autônomos autorizados. Fazer este tipo de contratação é considerado contravenção por parte da contratante.
Macor: a melhor escolha para segurança privada
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